Em meio a reflexões, um pequeno texto à uma Energia que passou pelo mundo a multiplicar suas forças em cada pessoa que cruzou o seu caminho. Obrigado por me deixar fazer parte da sua vida, menina!
Perda? Perda não. Não consigo acreditar em perdas. Mas em ausências. É como uma viagem: uma hora estamos e na outra não estamos mais. Pensando nesses termos o que recai ainda é a saudade. E, inevitavelmente, saudade é algo com que temos que aprender a conviver. Sentimento que dá e passa? Talvez sim, talvez não. Talvez nunca...
Por isso o convívio: ter-se por perto sempre, sempre que dá, sempre que deixam, sempre que lembramos que, a qualquer hora, pode não estar mais. Se é uma ausência, um afastamento, uma hora qualquer pode vir a não ser mais, pois está próximo, perto! E se estar perto ou longe de alguém é uma questão de escolha íntima e individual, não vai ser um afastamento físico, material, que selará a boba e equivocada ideia de perda.
Hoje é teu aniversário. Adorava brincar contigo dizendo que por pouco não farias aniversário só de quatro em quatro anos, lembras?
Algum tempo atrás você rumou ao norte. Daqui uns dias rumarei eu. Nortes diferentes, é claro. Desejei que esse meu dia de rumar ao Norte pudesse ser acompanhado por ti, numa das tuas raras férias, tudo bem divertido. Assim eu te mostraria o que é açaí de verdade, hahaha.
Talvez até estejas aqui, o que não duvido. Se mais livre, por que não viajarias mais? Se mais livre, por que não estarias aqui junto (mesmo de longe), no agora tão perto Pará?
Mas suspeito de que não vais aparecer pra não me ver comendo doce de cupuaçu, porque essa inveja eu não vou deixar de te fazer, hahaha.
Saudades de ti. Apareça qualquer hora pra gente tomar um açaí com farinha!
Du